Sindicato promove quatro dias de luta contra irregularidades trabalhistas e prática antissindical

29/06/2016

 

O Sindicato dos Comerciários de São Paulo, entidade filiada à União Geral dos Trabalhadores (UGT) realizou, durante quatro dias seguidos, diversas manifestações em frete a rede de lojas MSP Collection, Irá Faschion e Dylos Collection. As ações aconteceram entre os dias 21 e 24 de junho e tiveram como motivação a luta contra uma série de irregularidades que a empresa vinha cometendo, entre elas: assédio moral e prática antissindical.

 

Os problemas encontrados foram o pagamento de comissão “por fora” ao trabalhador, vender sem nota ou cometer o crime de meia nota, quando o consumidor compra um determinado valor, mas a loja lança no sistema uma quantia 50% menor do que foi realmente consumido, o que caracteriza sonegação fiscal, assédio moral, desvio e acúmulo de função, cobrança de uniforme dos empregados, alteração do horário da jornada de trabalho sem demudar na carteira de trabalho.

 

Entre essas irregularidades, a empresa feriu a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata da erradicação da prática antissindical, demitindo Maria das Graças da Silva Reis, diretora do Sindicato que, por lei, tem estabilidade no emprego.

 

“Representantes da rede de lojas sentou para conversar com o Sindicato, mas tratou somente das irregularidades trabalhistas, não abordando a questão que envolve a diretora Maria das Graças. Estamos lutando para solucionar, o mais rápido possível, essas pendências trabalhistas, inclusive o que se refere a nossa companheira e, se for preciso, levaremos esse problema para instâncias internacionais”, explica Josimar Andrade, diretor de Relações Sindicais do Sindicato dos Comerciários.

 

 

 

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