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Nesta sexta-feira, 22 de julho, comemora-se 25 anos da Lei de Cotas (nº 8.213/910) pela inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.

Para celebrar a data, a Secretaria da Pessoa com Deficiência do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, representada por Tadeu Plaça e Sonia Rodrigues, apoiou e participou de um evento organizado por órgãos públicos das esferas federal, estadual e municipal, além de entidades e centrais sindicais, ONGs e empresas.

A ação aconteceu no Parque Ibirapuera, zona sul de São Paulo.

Na ocasião, além da presença de autoridades do ramo e de muitas atrações artísticas, foi apresentada a Carta de São Paulo em Defesa da Lei de Cotas (http://www.comerciarios.org.br/index.php/post/11074-Lei-de-Cotas-carta).

Também podiam ser feitos no local cadastros para vagas de emprego, emissão de Carteira de Trabalho, orientação sobre Previdência Social, entre outras atividades.

“Passamos por mais um ano de luta, em que conseguimos aumentar o números de pessoas com deficiência contratadas pelas empresas, conseguimos avançar na diminuição do preconceito e na aceitação da diversidade como algo natural e positivo. Esperamos novos avanços e ainda mais motivos para comemorar o próximo aniversário. Mas também estamos atentos a empresas que contratam a pessoa com deficiência, aguardam a fiscalização e, passado isso, demitem o funcionário. Isso não é inclusão e está bem longe do nosso objetivo”, disse o auditor fiscal do Trabalho, José Carlos do Carmo, conhecido como Kal, que atua no Programa de Inclusão da Pessoa com Deficiência da SRTE/SP.

João Pereira de Brito, representando Luiz Carlos Motta, presidente da Fecomerciários e da União Geral dos Trabalhadores em São Paulo, reforçou a importância da conscientização geral: “Além do trabalhador com deficiência, precisamos estar atentos à necessidade do consumidor com deficiência para entrar numa loja, numa farmácia, em qualquer estabelecimento, e ser bem atendido. Entre outras ações, promovemos o Café Sensorial, em que buscamos reunir departamentos de Recursos Humanos e pessoas com deficiência a fim de conscientizar o setor patronal da importância da contratação desse público não para cumprir uma cota, mas para ser justo e igualitário”.