Empregados da Joli e do Novo Atacado paralisam trabalho por melhores condições
02/09/2013
Na última sexta-feira, dia 30 de agosto, o Sindicato dos Comerciários de São Paulo promoveu um ato em frente ao Novo Atacado e ao depósito da loja de construção Joli, na Marginal Tietê, em São Paulo.
Na Joli, todos os empregados aderiram à manifestação e paralisaram seus trabalhos durante o período da manhã.
No Novo Atacado, os funcionários cruzaram os braços das 6h às 16h30, até a empresa aceitar as reivindicações.
O motivo da manifestação foi pressionar os responsáveis a cumprir os direitos trabalhistas de seus empregados.
Dos funcionários da Joli, o Sindicato havia recebido denúncias de irregularidades no que se refere a: CIPA, falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI), assédio moral, desvio de função e falta de refeitório.
A loja se comprometeu a regularizar as questões citadas ainda em setembro.
Já os empregados do Novo Atacado denunciaram ao Sindicato questões como: assédio moral por parte do gerente, não pagamento de hora extra, problemas com banco de horas, cartão de ponto quebrado, desvio de função, trabalho aos domingos e quebra de caixa dos empregados que trabalham com dinheiro.
Durante o ato, os responsáveis pelo Novo Atacado também se comprometeram a regularizar a situação. Para começar, a empresa irá determinar a função de cada empregado na carteira de trabalho e no holerite (até o momento, todos eram considerados operadores de lojas), fornecerá cesta básica no valor de R$ 70 e estenderá o fornecimento do café da manhã aos funcionários das 8h para as 9h30, além de fornecer o mesmo também aos trabalhadores da tarde.