Chuva no RS causa a morte de 3 pessoas; criança está desaparecida

12/11/2013

A chuva intensa que atinge o Rio Grande do Sul desde o domingo provocou a morte de pelo menos três pessoas. A primeira vítima foi registrada em Candelária, no centro do Estado. Na tarde de segunda-feira, duas árvores caíram e derrubaram uma estufa de fumo em linha Feltz, soterrando Vanessa Nunes da Silva e o seu filho, Ijalan Nunes, de um ano e meio. O corpo da mulher foi encontrado ainda na noite de ontem. As buscas à criança continuam. 

 

No início da madrugada desta terça-feira, outras duas mortes foram registradas em Bom Princípio, no Vale do Caí. Um morro deslizou na estrada Bom Fim Baixo e soterrou uma residência onde viviam três pessoas. Sabrina Ust Achamachar, 19 anos, e a filha Camile de Oliveira, 7 meses, morreram no local. Roni Camargo de Oliveira, 23 anos, foi socorrido com vida e encaminhado em estado estável para a Unidade de Pronto-Atendimento da cidade. Ele deve ser transferido para o hospital de Caxias do Sul. 

 

Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, pelo menos 2.948 pessoas precisaram deixar suas casas devido à chuva que atingiu o Estado. Segundo um balanço divulgado ainda na noite de ontem, há 2 mil moradores desalojados (abrigados em casas de familiares ou amigos) e 948 desabrigados (em abrigos públicos). Os municípios onde há mais pessoas prejudicadas pelas chuvas são Quaraí, na fronteira com o Uruguai, Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre, e Rosário do Sul, no sudoeste do Estado.

 

Apenas em Quaraí, 1 mil moradores estão desalojados e 100 estão desabrigados. Em Esteio, são 800 desalojados e 205 desabrigados. Já Rosário do Sul tem 208 desabrigados.

 

Outros municípios prejudicados são Porto Alegre, Paraíso do Sul, Dom Pedrito, Fontoura Xavier e São Gabriel. No município de Segredo, houve queda de granizo, que destelhou pelo menos 100 residências e prejudicou a lavoura de fumo na região. Ainda segundo a Defesa Civil, os moradores locais já receberam atendimento, e os danos ainda estão sendo avaliados.

 

No município de Sarandi, o rio que leva o mesmo nome transbordou, mas não houve rompimento do dique. Também houve estragos em Tunas, Bento Gonçalves, Veranópolis, Monte Belo do Sul e Vacaria, além de toda a região metropolitana de Porto Alegre.

 

Fonte:Terra