Sindicato celebra 23º aniversário da Lei de Cotas

24/07/2014


O Sindicato dos Comerciários de São Paulo participou, na manhã desta quinta-feira (24/07), das celebrações ao 23º aniversário da Lei de Cotas (8213/91) pela inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

 

A programação, que iniciou com um ato solene no auditório principal da Biblioteca Mário de Andrade, teve a participação de autoridades políticas, representantes sindicais, do mundo do trabalho e da sociedade civil que defendem o cumprimento da referida Lei.

 

Na ocasião, houve apresentação do Hino Nacional tocado em Libras pelos alunos do Núcleo de Aprendizagem Profissional (Nurap) e do Coral da Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência (Avape).

 

“Vamos comemorar porque houve avanços, mas precisamos ir além. O Ministério do Trabalho e Emprego existe justamente para exigir que esse direito seja concedido às pessoas com deficiências. Sei que há muitas empresas que ainda resistem e colocam dificuldades para a contratação, mas já ficou provado que todos podem e devem cumprir a Lei de Cotas. Não existe atividade que a pessoa com deficiência não possa participar”, disse o Superintendente Regional do Trabalho, Luiz Antonio Medeiros.

 

Medeiros também pediu que as representações de trabalhadores e os sindicatos sejam mais atuantes e cobrem das empresas a efetivação da Lei, “assim como faz José Clemente, coordenador do Espaço Cidadania”.

 

“Todos têm direito à cidadania, ao trabalho e ao acesso. É importantíssimo que a luta seja uma bandeira unificada de todos os sindicatos e de suas centrais sindicais, porque somos nós que estamos diariamente negociando, reivindicando e buscando melhorias para esses trabalhadores”, completou a diretora da Secretaria de Inclusão da Pessoa com Deficiência do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Cremilda Bastos Cravo.

 

 

A programação continuou na Praça Dom José Gaspar com apresentação de teatro e da banda “Música do Silêncio” – composta por deficientes auditivos. E seguida, o evento se encerrou com a leitura de uma carta aberta em apoio ao direito ao trabalho para pessoas com deficiência e o lançamento de bexigas ecológicas ao ar.