SP e mais 15 capitais terão atos pelo Dia Mundial dos Sem-Teto

05/10/2015

Movimentos de sem-teto fazem nesta segunda-feira, 5, mobilizações em ao menos 16 capitais em defesa do direito à moradia e pelo lançamento da terceira etapa do programa Minha Casa Minha Vida. Os atos fazem parte das comemorações do Dia Mundial dos Sem-Teto.

 

Em São Paulo, manifestantes vão se concentrar em cinco pontos, e o trânsito deve ficar complicado logo cedo no centro da cidade. Um grupo vai se reunir na Praça João Mendes, próxima à Praça da Sé, na região central, para onde os outros quatro devem se dirigir em passeata às 9 horas. Na frente da Caixa Econômica Federal da Sé, eles pretendem montar acampamento.

 

“Somos contra a atual política econômica e entendemos que a crise só será superada com o enfrentamento das questões estruturais que perpetuam a desigualdade em nosso País”, afirmam, em comunicado conjunto, cinco movimentos nacionais. Eles ainda reivindicam a retomada de obras e projetos em andamento para habitação popular no País e o fim dos despejos e remoções de favelas e ocupações.

 

Osasco, na Região Metropolitana, e Ribeirão Preto, no interior, também terão protestos.

Os pontos de concentração em São Paulo são:

 

- Praça Presidente Kennedy, próxima ao Viaduto Alcântara Machado, na Mooca, zona leste;

- Praça Princesa Isabel, em Campos Elísios, na região central;

- Praça da Liberdade, no bairro de mesmo nome, na região central;

- Praça do Patriarca, na Sé, na região central;

- Praça João Mendes, na Sé, região central.

 

Os movimentos que vão promover os atos são a Central dos Movimentos Populares (CMP), a Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM), o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), o Movimento de Luta dos Bairros e Favelas (MLB), a União Nacional por Moradia Popular (UNMP) e o Fórum Nacional de Reforma Urbana (FNRU).

 

Insatisfação. Em 23 de setembro, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e entidades de servidores públicos federais promoveram atos pelo País contra o ajuste fiscal do governo federal - que inclui cortes no programa habitacional Minha Casa Minha Vida da ordem de R$ 4,8 bilhões e o adiamento do reajuste salarial dos servidores, segundo o anúncio feito pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff.

 

Fonte: Estadão