Em índice de quilômetros voados, setor aéreo tem leve desconcentração

16/04/2018


A Azul e a Avianca ampliaram suas porcentagens de mercado se levado em consideração o RPK, índice que contabiliza quilômetros voados e número de clientes.

 

Os dados são da Anac (agência de aviação civil).

 

Há vários rankings de empresas do setor aéreo. Pelo de passageiros, as líderes Gol e TAM concentram 66,5% do mercado. Se a distância entrar na equação, elas ficam com uma fatia maior, de 73,6%.

 

A Azul ampliou sua participação por esse critério de 2016 para cá, mas essa não é uma prioridade dela, segundo o vice-presidente financeiro, Alex Malfitani.

 

“É um indicador importante, mas aqui na empresa temos meta de número de clientes, de margem de lucro, mas não de RPK”, afirma.

 

A aérea inaugurou voos mais longos neste ano, como o de Recife a Manaus.

 

A Gol também não tem planos para modificar radicalmente seus números de quilômetros voados por passageiros,  de acordo com Renzo de Mello, diretor de rentabilidade.

 

“Essa é uma questão de estratégia de mercado. As aeronaves da empresa são adequadas para um tipo de voo, e têm cumprido boas etapas médias, sem desperdício.”

 

A empresa não teria aeronaves para voar distâncias mais longas.

 

O plano da TAM será focar sua expansão a partir de Guarulhos e Brasília “de forma sustentável”, segundo nota enviada à coluna.

 

Canteiro de alto padrão

A construtora e incorporadora MPD vai investir R$ 85 milhões na construção de um residencial de luxo no bairro de Alphaville, em Barueri (SP). Metade do aporte será feito pela empresa, e o restante, pela Helbor.

 

As obras começam em seis meses. O edifício terá 25 andares e 50 apartamentos.

 

Há duas opções de metragem: 313 m² e 410 m².

 

O empreendimento, lançado em março, já vendeu 60% das unidades.

 

“O ritmo nas vendas é um sinal de retomada do mercado imobiliário”, diz o presidente, Mauro Dettori.

 

A concorrente NLS, especializada em prédios corporativos na mesma região, vai aportar R$ 153 milhões no lançamento de um residencial de alto padrão. O montante inclui a compra do terreno, feita em 2017, e a obra.

 

Serão 92 apartamentos, de 282 m² e 344 m², numa torre de 30 andares.

 

“A construção começa em agosto e demora três anos. Cerca de R$ 30 milhões serão aportados na etapa inicial”, diz o CEO, Marcelo Storto.

 

O preço médio do metro quadrado de unidades dos dois imóveis é R$ 8.200.

 

Fonte: Folha de S.Paulo