Com dólar em alta, cartão viagem é melhor opção

17/09/2018


Tenho uma viagem marcada para o exterior e estou apavorado com a alta do dólar. Um amigo comentou que a melhor opção é o cartão de viagem. É?

 

Neste momento, acho o cartão viagem a melhor opção. Quando vamos para o exterior, as alternativas que temos são comprar papel-moeda, cheques de viagem, cartões de viagem (pré-pagos), cartão de débito ou de crédito com função internacional. Uma das vantagens do cartão de débito é que sabemos exatamente qual a cotação do dia em que o cartão foi carregado, sem o risco de voltar de viagem com dívidas em dólar. O controle de gastos é o maior benefício. Mas, para carregá-lo com moeda estrangeira, há o IOF de 6,38%, mais as taxas da operadora e da corretora de câmbio. Esses cartões são facilmente recarregados pela internet, sendo possível que outra pessoa envie dinheiro para você pelo cartão, além de permitirem saques em caixas eletrônicos. No caso de papel-moeda, o IOF é de 1,10%, mas a taxa usualmente é mais alta do que a fechada no cartão. Além disso, há a questão de segurança de ficar portando dinheiro. O problema do cartão de crédito ou débito é que a taxa de conversão do câmbio será aquela da data de pagamento da fatura; portanto, você volta de viagem e não sabe com certeza quanto gastou em reais. Por outro lado, os cartões de crédito rendem milhas e, dependendo da bandeira e do tipo, contam com seguro-viagem. Os cheques-viagem também fixam o câmbio na data de compra e com o IOF de 6,38%, mas sempre ocorrem taxas na conversão do cheque para moeda. A dica é você levar um pouco de papel-moeda para os pequenos gastos de viagem, o cartão de débito para os gastos gerais e o cartão de crédito somente para emergências.