Sindicato participa de apresentação de PL de Prevenção e Combate ao Assédio Moral e Sexual na Prefeitura

09/03/2016


O Sindicato dos Comerciários de São Paulo, por meio de sua Secretaria da Mulher, participou de um café da manhã com o prefeito Fernando Haddad, terça-feira (08), na Prefeitura de São Paulo, onde houve a apresentação do Projeto de Lei que trata sobre a prevenção e o combate ao assédio moral e sexual na administração pública, que foi assinado e encaminhado para a Câmara dos Vereadores.

 

O encontro contou com a presença da Diretora da Secretaria da Mulher do Sindicato, Izabel Kausz e  da Assessora da Secretaria da Mulher da UGT, Joyce Ribeiro, além de representantes de diversos movimentos sindicais e sociais, e representantes da Prefeitura: Nádia Campeão, vice-prefeita do município; Fernando Fernandes Bernardino, Coordenador Geral; Denise Motta Dau, secretária Municipal de Políticas para as Mulheres e Artur Henrique, secretário Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE) da cidade.

 

“Numa ação conjunta com diversas centrais sindicais e movimentos sociais ligados a ampliação dos direitos da mulher conseguimos elaborar um documento muito importante que visa erradicar, definitivamente, qualquer forma de assédio existente na administração pública”,  explica Izabel.

 

Em sua fala, a diretora lembrou que as mulheres tiveram muitas conquistas durante a gestão Haddad, entre elas, a secretária da Mulher e os conselhos, mas precisa ainda é preciso avançar em temas como as creches. “É inaceitável que, em 2016, ainda lutamos pelas mesmas coisas que a gente lutava há 10 anos. A creche é um direito de todos e um dever do Estado”.

 

Isabel ressaltou também a dificuldade que as mulheres têm para sustentar suas famílias. “Um exemplo são as comerciárias. Mais de 60% da categoria é composta por mulheres, que são mantenedoras de suas famílias. A creche é fundamental para elas continuarem trazendo o sustento de seus lares”.

 

 

A diretora lembrou que normalmente, essa mulher trabalhadora exerce sua atividade das 8 horas às 18 horas, muitas dependem de um transporte público, que ainda é dificultoso, desconfortável e, apesar dos avanços, ainda é muito demorado, contudo, as creches encerram suas atividades, pontualmente, 17h15. “Esse prazo é humanamente impossível de ser cumprido. Os patrões não permitem que sua funcionária saia todos os dias cedo do serviço. Desta forma elas ficam dependentes de parentes ou precisam contar com a compreensão de amigos, pois se tiverem três atrasos, o Conselho Tutelar é acionado e caracteriza abandono de incapaz“.