Pedidos de auxílio-desemprego passam de 40 milhões nos EUA

28/05/2020


O número de norte-americanos que pediram benefícios a desempregados durante a pandemia passou de 40 milhões, depois que mais 2 milhões de pessoas os pediram pela primeira vez na semana passada.

Os dados salientam o profundo dano econômico causado pelo coronavírus e o fechamento de restaurantes, lojas e outros negócios desde que o governo impôs restrições, levando o desemprego nos Estados Unidos no mês passado a seu nível mais alto desde que Washington começou a coletar dados, em 1948.

Ao todo, 40,8 milhões de norte-americanos solicitaram auxílio ao desemprego por meio de programas estaduais nas últimas dez semanas, segundo dados divulgados pelo Departamento do Trabalho na quinta-feira (28).

As solicitações continuadas, que marcam o número de desempregados que realmente estão recebendo benefícios, caíram 3,9 milhões, para 21,1 milhões, representando 14,5% da força de trabalho.

O ritmo dos novos pedidos de auxílio desacelerou durante oito semanas consecutivas, conforme os estados começaram a cancelar a quarentena relacionada ao coronavírus e reiniciar a atividade econômica.

Os 2,1 milhões de pedidos iniciais na semana passada, ajustados sazonalmente, refletiram uma queda dos 2,4 milhões da semana anterior, que foi revisado ligeiramente para cima. O resultado se equiparou à previsão dos economistas conforme pesquisa da Reuters.

Em uma base ajustada, os pedidos de auxílio a desempregados caíram para 1,9 milhão, contra 2,2 milhões na semana que terminou em 23 de maio.

O programa federal de Assistência ao Desemprego Pandêmico, que ampliou a ajuda aos trabalhadores autônomos ou outros indivíduos que não se qualificariam para o seguro regular, recebeu 1,19 milhões de novos pedidos. O número de solicitantes na semana anterior foi revisado para baixo, de 2,23 milhões para 1,25 milhão, refletindo dados incorretos de Massachusetts que incharam o número do estado em mais de 1 milhão.

Fonte: Folha de S.Paulo