Bancários entram em greve nesta quinta-feira, 19

19/09/2013

Os banqueiros mantém a oferta econômica de 6,1% para reajuste salarial, proposta essa rejeitada na mesa de negociação pelos dirigentes sindicais. Os bancos ainda querem reduzir direitos trabalhistas, propondo alterações prejudiciais aos bancários no caso da estabilidade na pré-aposentadoria.

 

As instituições financeiras negam a contratação de mais empregados, o que provoca nos bancários o acometimento de doenças ocupacionais como o estresse, depressão e LER/DORT e, por outro lado, desrespeita os clientes e a sociedade usuária que são submetidos a demoradas filas, desrespeitando até mesmo a legislação que determina o tempo máximo de espera nos bancos.

 

“A greve é o instrumento legal capaz de quebrar a resistência patronal e fazer os bancos se curvarem diante da força do trabalho da categoria bancária. Assim, orientamos os companheiros lotados em Goiânia e nas cidades do interior do Estado a não abrirem suas unidades nesta quinta-feira, 19, e comunicarem imediatamente à nossa entidade sindical”, conclama Sergio Luiz da Costa, presidente do Sindicato dos Bancários de Goiás.

 

Principais reivindicações

A pauta de reivindicações contempla reajuste salarial de 11,93%, piso salarial do DIEESE (2.860,21 em junho), salário refeição, cesta alimentação, 13º salário refeição e 13ª cesta alimentação de R$ 680,00 cada, fim da rotatividade, da terceirização, assédio moral e das metas abusivas, PLR - Participação nos Lucros ou Resultados equivalente a 15% do lucro líquido do exercício de 2013, garantindo-se, no mínimo, 3 (três) remunerações brutas mais valor fixo de R$ 6.200,00 (seis mil e duzentos reais) a todos os empregados, dentre outras.

 

Lucro dos bancos

Graças ao esforço dos bancários as instituições financeiras vêm alcançando lucros astronômicos. Veja os números, somente do 1º semestre de 2013: Banco do Brasil: R$ 10 bilhões; Itaú Unibanco: R$ 7,2 bilhões; Bradesco: R$ 5,8 bilhões; Caixa:R$ 3,1 bilhões; Santander: R$ 2,929 bilhões.