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Mais um almoço com a base aconteceu nesta sexta-feira, 20 de setembro. Desta vez, o encontro, promovido pelo Sindicato dos Comerciários de São Paulo, foi com os trabalhadores da região do Bom Retiro, no centro da cidade.

O presidente da entidade sindical, Ricardo Patah, falou aos comerciários da região que podem contar com a representatividade sindical para melhorar as relações trabalhistas e da ampliação na estrutura, preparada para os sócios da entidade, como por exemplo, a Subsede Brás, inaugurada na última semana.

“A ideia é nos colocar a disposição de vocês. Sei que nesta região ainda existe muita informalidade e jornadas abusivas, por isso estamos aqui para ouvir um pouco do que vocês têm a dizer. Além desses encontros, temos a Sede, as Subsedes, os meios tecnológicos, como as redes sociais. Queremos que vocês tragam suas propostas e suas reivindicações”, disse Patah.

Setembro é mês de data-base e os trabalhadores aproveitaram para pedir mais que o reajuste salarial. Cestas básicas e redução da jornada sem redução do salário foram algumas das solicitações.

Jovens e mulheres foram maioria no encontro. Atentos, os convidados apostam na entidade. “É sempre bom participar para saber quais são os nossos direitos e quem pode nos ajudar a conquistá-los. Acho que esses encontros nos fortalecem e ajudam a fazer com que nossas reivindicações cheguem ao Sindicato e consequentemente aos patrões”, disse a comerciária da Gibel Confecções, Maria Teixeira.

“Às vezes, não temos informações, muitas vezes por falta de interesse próprio. Acho muito importante esse encontro. É uma maneira de saber quais são as nossas maiores necessidades. Quero melhores condições salariais e mais benefícios”, acrescentou o jovem comerciário, Wesley Mota.

Para outros, a iniciativa é uma forma de integrar e conhecer os benefícios que podem usufruir na entidade, como a comerciária Rebeca Cerqueira, sócia há 13 anos. “Utilizo bastante o atendimento médico/odontológico e a Colônia de Férias na Praia Grande. Não tenho do que reclamar. Acho que como trabalhadores precisamos ter um apoio para enfrentar as relações diárias no trabalho”, disse a vendedora de aviamentos.

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