Havaianas lança sua linha de roupas em São Paulo e no Rio

19/05/2014

A Havaianas estreia nesta segunda, com um desfile no Pavilhão das Culturas Brasileiras, no Ibirapuera, sua primeira coleção de moda praia e casual. Uma equipe de 30 pessoas vem trabalhando há mais de um ano no projeto, que consumiu R$ 40 milhões.

 

A nova linha terá 500 itens, incluindo variações de cores. As peças serão de tecido natural e coloridas, sem preto, diz a diretora da marca, Carla Schmitzberger.

 

As peças serão produzidas de forma terceirizada em 20 fábricas no Brasil. Diferentemente das sandálias, que são 100% nacionais, não está descartada a fabricação no exterior. "A qualidade e o preço é que vão ditar a nacionalidade do fornecedor."

 

Os preços começam em R$ 49,00 (regata simples) e vão até R$ 250 (calça de linho). A linha inclui biquínis, sungas, bermuda, camisetas, short e saída de praia.

 

Marcio Utsch, presidente da Alpargatas --dona da Havaianas--, diz que a meta é que as roupas representem, dentro de cinco anos, 10% do faturamento de Havaianas. A marca de sandálias responde hoje por 28% do faturamento de Alpargatas, de R$ 3,426 bilhões no ano passado.

 

A sandália de borracha vende mais pares por ano do que a população brasileira: foram 204,326 milhões em 2013, alta de 1,4% sobre 2012.

 

Neste primeiro momento, as peças estarão a venda apenas nas três lojas próprias da marca --rua Oscar Freire e shopping Iguatemi, em São Paulo, e Leblon, no Rio. A ideia é expandir para algumas das 341 franquias da marca no Brasil e também para lojas no exterior.

 

A primeira a abrir será a loja da Oscar Freire, na terça-feira (20). A reforma e a adaptação da loja é de Isay Weinfeld, arquiteto responsável pelo projeto original. A venda pela internet não está nos planos de curto prazo.

 

O projeto de extensão da marca para outras categorias começou há seis anos, quando surgiram chaveirinhos, capas de iPhone, toalhas e meias.

 

Há quatro anos, a empresa introduziu os sapatos fechados de pano (tênis e alpargatas), com o solado de borracha, pensando principalmente no mercado internacional.

 

Fonte: Estadão