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Fundado em 15 de maio de 1941, o Sindicato dos Comerciários de São Paulo chega aos 82 anos com uma base de 500 mil trabalhadores, tornando-se uma das maiores entidades sindicais da América Latina.

Muitas foram as lutas protagonizadas pelo Sindicato em defesa dos interesses da categoria, tais como seu pioneirismo, em 2004, quando firmou acordos e inseriu na Convenção Coletiva de Trabalho cotas para inclusão de negros no comércio, protagonizou o atendimento médico e odontológico dos (as) trabalhadores (as) da categoria, focando também no bem estar e no lazer dos (as) comerciários (as) e de seus familiares, disponibilizando um Clube de Campo, em Cotia, e uma Colônia de Férias, na Praia Grande.

Contudo, com o passar dos anos e a necessidade de acompanhar as mudanças culturais, econômicas e tecnológicas na nossa sociedade, novos desafios foram surgindo para reforçar a importância desta entidade para o dia a dia dos trabalhadores e trabalhadoras do comércio de São Paulo.

Sejam mulheres e homens, muitos arrimos de família, garotos e garotas, estudantes ou não, mas que encontram no comércio o sustendo de seus lares ou a porta de entrada para o mercado de trabalho e que, apesar das realidades distintas, podem contar com o Sindicato dos Comerciários na incansável luta por trabalho decente e justiça social.

Nestes anos, entre todas as batalhas enfrentadas pelo sindicato para garantir os direitos dos comerciários e das comerciárias, a mais desafiadoras teve nome e sobrenome, vitimou 700 mil pessoas no Brasil e deixou uma legião de desempregados. Foi a Covid-19.

A pandemia reforçou a necessidade de o Sindicato romper a fronteira das ações estritamente trabalhistas para, em parceria com o poder público e o setor empresarial, propor medidas que tinham como objetivo garanti a saúde e o bem estar dos (as) trabalhadores (as) e consumidores, evitar o fechamento de lojas e preservar o maior número possível de postos de trabalho.

Hoje, graças a vacinação em massa e passado o risco sanitário, novos desafios surgiram, pois as restrições de circulação de pessoas, que foram ações fundamentais para evitar a propagação do vírus, potencializaram as compras pela internet, os chamados e-commerce que vem causando o fechamento de lojas físicas e mais desemprego.

São ações nas quais o Sindicato dos comerciários volta a se debruçar buscando defender postos de trabalho, o emprego de milhares de pessoas e a distribuição de renda. O que reforça que este senhor de 82 anos está cada vez mais antenado com as mudanças da sociedade e, como não poderia ser diferente, atento e atuante a realidade desta que é uma das mais importantes categorias profissionais do Brasil.