São Paulo apresenta hoje em Paris candidatura para sediar a Expo 2020

12/06/2013

A cidade de São Paulo apresentará nesta quarta-feira (12), em Paris (França), sua candidatura para sediar a Exposição Universal, a Expo 2020. O evento é o terceiro maior do mundo, ficando atrás apenas da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos.

 

Com o tema "Força da Diversidade, Harmonia para o Crescimento", a proposta paulistana está orçada em US$ 3 bilhões (aproximadamente US$ 6,5 bilhões) e prevê a construção de um grande centro de exposições em um terreno de cinco quilômetros quadrados em Pirituba, na zona norte da capital, para abrigar o evento.

 

Também deverá ser construída uma torre de observação e de geração de energia renovável, que será instalada no ponto mais elevado da capital.

 

A candidatura será apresentada aos membros do Bureau Internacional de Exposições (BIE), que organiza o evento, pela diretora e atriz portuguesa Maria de Madeiros. O prefeito Fernando Haddad fará a exposição do projeto.

 

A comitiva brasileira que está na capital francesa é formada por Fernando Haddad, o governador Geraldo Alckmin, o vice-presidente Michel Temer e ministro do Turismo, Gastão Vieira.

 

O prefeito está otimista com a escolha da capital. "São Paulo é uma cidade cosmopolita, é uma cidade que tem toda condição de abrigar uma exposição universal, não apenas por sua infraestrutura, mas por sua cultura", afirmou.

 

As cidades que concorrem com São Paulo são Dubai (Emirados Árabes Unidos), Ecaterimburgo (Rússia) e Izmir (Turquia). A eleição que escolherá a cidade-sede será em novembro deste ano.

 

Se vencer a disputa, São Paulo pode receber mais de 30 milhões de visitantes de todo o mundo entre 15 de maio a 15 de novembro de 2020, período de realização da exposição.

 

De acordo com a prefeitura, a proposta é que, passado o evento, o centro de exposições se transforme em um parque municipal com equipamentos de esportes, cultura e lazer, além de uma reserva ambiental natural.

 

Exposições Universais

As Exposições Universais surgiram no século 19, na Europa, para estimular a inovação, a pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico. São realizados a cada cinco anos com seis meses de duração.

 

Além de divulgar e promover ciência, técnica, arte e cultura, as exposições eram um encontro de negócios que visava fomentar a indústria e promover apresentações públicas de novas invenções. Entre as importantes invenções da vida moderna, esses eventos apresentaram ao público o telefone, de Graham Bell, o elevador de Otis e a máquina de escrever Remington.

 

As exposições também deixaram um importante legado arquitetônico que se tornaram símbolos para as cidades-sede como a Torre Eiffel (Paris), o Space Needle (Seatle) e o Unisphere (Nova York).

 

Fonte: UOL