UGT fortalece a luta da CONFETRAF BRASIL em prol da agricultura familiar

05/07/2013

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Visando o fortalecimento da organização sindical do campo, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar, Federações e Sindicatos da Agricultura Familiar (CONFETRAF BRASIL) oficializou a solicitação de filiação a União Geral dos Trabalhadores (UGT).

 

Como central sindical que busca a construção de um modelo de organização da classe trabalhadora de forma inovadora, democrática e ética, a UGT é a entidade que representa o maior número de trabalhadores e trabalhadoras da “base da pirâmide”, ou seja, profissionais informais e colônias de pescadores.

 

A partir de agora, a luta ugetista se agrega a pauta de reivindicações de agricultores e agricultoras familiares que buscam a ampliação dos direitos da categoria, melhorias em educação, saúde e transporte nas cidades do interior, enfrentam o êxodo rural, além de visar o avanço em relação aos projetos melhorem as condições para a produção de alimentos, venda e escoamento das mercadorias.

 

“Hoje a CONFETRAF BRASIL/UGT pode se consolidar como a protagonista principal da luta e organização sindical da agricultura familiar no Brasil, mas consciente que isso só acontecerá com o envolvimento e comprometimento de toda a classe trabalhadora, tanto do campo quando das cidades”, Manoel Arnoud Peixoto (Bael)

presidente da CONFETRAF BRASIL/UGT.

 

Um novo modelo de luta no campo

Durante muitos anos a estrutura sindical brasileira teimou em seguir o modelo de sindicato único no campo (trabalhador rural laboral). Aos poucos surgiram resistências que se acumularam lentamente, em especial com os Assalariados Rurais (centro oeste) e por outro lado os agricultores familiares (sul, nordeste e norte).

 

Esta resistência veio a ficar mais forte e visível após a eleição do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e com o rompimento de segmentos de trabalhadores rurais dos antigos modelos de sindicatos do campo. Aos poucos foram surgindo e se fortalecendo sindicatos de assalariados rurais em SP e Sindicato de Trabalhadores da Agricultura Familiar em todo o Brasil.

 

Com a aprovação da Lei da Agricultura Familiar em 2006, o movimento sindical da agricultura familiar ganhou mais ânimo e crescimento, passando a enfrentar uma série ações judiciais com jurisprudências pros e contra o sindicato da agricultura familiar, que de forma rápida acabou se consolidando como uma ideia de categoria diferenciada.

 

Neste contexto os Sindicatos de Trabalhadores da Agricultura Familiar (SINTRAFs) foram se consolidando e passaram a capitanear e manter bases de representação em todo o País, o que causou ferrenhos ataques e tentativas de desarticular a estrutura da organização sindical da agricultura familiar.