UGT e as outras centrais param Curitiba

12/07/2013

No Dia Nacional de Luta em defesa da pauta trabalhi sta, realizado nesta quinta-feira, dia 11/7, a UGT e as demais centrais pararam Curitiba.

 

Ao longo do dia, várias categorias filiadas às centrais promoveram manifestações nas fábricas e nas estradas, fazendo com que as empresas liberassem seus empregados antes do término do expediente.

 

O ato final das centrais foi realizado na Praça Rui Barbosa, centro de Curitiba, local onde os trabalhadores do transporte coletivo paralisaram suas atividades das 15 às 19 horas, com a presença de mais de 2.000 trabalhadores e trabalhadoras.

 

Vários dirigentes das muitas categorias filiadas à UGT prestigiaram e participaram ativamente do evento.

 

Dentre os oradores, o presidente da Federação dos Comerciários do Paraná (filiada à UGT) e membro da executiva nacional da UGT, Vicente Silva, falou da importância da mobilização e da união dos trabalhadores. “Os trabalhadores estão de parabéns. Os comerciários vieram para as ruas pedindo melhores condições de trabalho e também protestando contra o Projeto de Lei 4.330 sobre a terceirização, que tramita no Congresso Nacional. Caso este projeto seja aprovado dessa forma, será uma precarização total nas relações de trabalho”, disse Vicente.

 

Lairson Sena, presidente do Sindicato dos Frentistas de Curitiba e Região (filiado à UGT), também membro da executiva estadual e nacional da UGT, destacou a luta dos trabalhadores, em especial os frentistas, que vieram de uma negociação salarial duríssima com o setor patronal e que precisam ser reconhecidos. “Os frentistas são a porta de entrada de uma cidade. Quem nunca precisou pedir informações para um trabalhador frentista? Queremos mais respeito e que seja banido por parte dos patrões o assédio moral e que tenhamos melhores salários e condições de trabalho”, clamou Lairson.

 

O presidente do Sindicato dos Eletricitários de Curitiba (filiado à UGT), Alexandre Donizete Martins, que também é membro da executiva da UGT-PARANÁ, falou dos problemas que os trabalhadores do setor eletricitário vêm enfrentando por parte do governo federal. “Precisamos do apoio de todos os trabalhadores para que o setor energético não perca a qualidade e competitividade. Atualmente, os eletricitários estão sofrendo muito com a falta de reconhecimento por parte dos governos”, disse Alexandre.

 

O presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários do Paraná (filiado à UGT) e membro da executiva estadual, Luiz Carlos Alves de Lara, falou da luta dos agentes comunitários em todo o Brasil. “Nós, agentes comunitários e de endemias, estamos todos os dias em todas as casas de todos os trabalhadores brasileiros. Precisamos ter melhores salários, com redução da jornada de trabalho”, falou Luiz.

 

Ao fazer uso da palavra, o presidente licenciado do Sindicato dos Técnicos de Segurança do Paraná (filiado à UGT), Adir de Souza, parabenizou a organização e a união das centrais. “Não poderia deixar de lembrar a nossa constante luta por segurança e saúde do trabalhador. Sem isso, não existe trabalho decente”, disse Adir.

 

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Celetistas em Cooperativas da Região Sul (filiado à UGT), Joel Martins Ribeiro, que também é vice-presidente da UGT-PARANÁ, destacou a importância dos trabalhadores irem às ruas e pedirem melhores condições de trabalho. “Queremos que o congresso nacional e a presidente Dilma olhem para os trabalhadores e aprovem a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem reduzir nossos salários. Com isso, poderemos gerar mais de 2 milhões de novos postos de trabalho no país”, disse Joel.

 

O presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Curitiba (filiado à UGT), Luiz Vecchi, falou da necessidade dos trabalhadores e de toda a população terem mais segurança. “O clamor popular está evidenciado. A população paranaense e brasileira, não aguenta mais a falta de segurança. Os governos precisam investir mais nessa área, qualificar mais nossos agentes e pagar um salário decente para os policiais e para a guarda municipal”, falou Vecchi.

 

Ao discursar e encerrar o ato unificado das centrais, o presidente da UGT-PARANÁ, Paulo Rossi, fez questão de agradecer e parabenizar todas as categorias e dirigentes sindicais de todas as centrais que compareceram ao ato e participaram ativamente das manifestações ao longo do dia. Rossi lembrou aos presentes que essa pauta trabalhista fez com que diversas centrais sindicais deixassem de lado suas diferenças em prol de uma bandeira única, que é a defesa da classe trabalhadora. “Qualquer governo, seja municipal, estadual ou federal é igual a feijão velho. Só funciona na pressão. Por isso temos que estar unidos na defesa da redução da jornada de trabalho, na luta pelo fim do fator previdenciário e por mais investimentos em saúde, educação e transporte público de qualidade”, disse Rossi.

 

A UGT-PARANÁ, mais uma vez comprovou a sua união. Várias categorias se fizeram presentes no ato em Curitiba, as quais agradecemos e destacamos: Rodoviários, Frentistas, Comerciários, Bancários, Trabalhadores Gráficos em Jornais, Serviços, Servidores Públicos, Agentes Comunitários, Técnicos de Seguranças, Trabalhadores em Cooperativas, Trabalhadores do Setor Eletroeletrônico, Trabalhadores em Consórcios, Securitários, Economistas, Técnicos Industriais, Trabalhadores em Telecomunicações, Auxiliares da Administração Escolar, Eletricitários e Profissionais da Beleza e Estética.