Mulheres Ugetistas debatem igualdade de gênero com organizações internacionais

08/08/2013

 

A Secretaria da Mulher da União Geral dos Trabalhadores (UGT) esteve presente na conferência global organizada pelo Centro de Solidariedade (Solidary Center) que teve como tema o “Fortalecimento da Mulher, Igualdade de Gênero e Direitos dos Trabalhadores: Transformando o cenário”, realizado nos dias 30 e 31 de julho, em São Paulo.

 

Representando a UGT, Cássia Bufelli, secretária da pasta, falou sobre os instrumentos que a entidade se utiliza para aumentar a participação e o protagonismo da Mulher Brasileira no movimento sindical.

 

Para tanto, a Carta de Princípios e o Estatuto da UGT estipulam a participação de no mínimo 30% de mulheres em todas as atividades da central, inclusive na composição do grupo executivo. Mas, só a presença não é suficiente e, portanto, Cássia reforçou a importância da formação e da capacitação destas mulheres para que elas sejam incluídas nestes processos e se torem presentes, inclusive, nas Negociações Coletivas.

 

Na oportunidade, Cássia falou ainda da importância da participação das centrais sindicais na Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPMM), onde puderam elaborar em conjunto o PL da Igualdade que busca paridade entre homens e mulheres no mundo do trabalho.

 

Outro ponto importante destacado pela secretária foi a participação das mulheres em todas as instâncias da I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente do Brasil. Cássia afirma que um dos 5 princípios básicos da Conferência, que é a criação do PL da Igualdade, foi alcançado. Com isto, “demonstramos (as mulheres) que estamos preparadas para nos tornamos sujeitos deste processo e que estamos prontas para reescrever a história ao criamos uma sociedade de fato mais justa”.

 

A conferência teve a participação de mulheres sindicalistas, organizações de direitos do trabalhador, acadêmicos e ativistas dos direitos de pelo menos 20 países do mundo. No convite, Shawna Bader-Blau, diretora executiva do Centro de Solidariedade, disse estar muito contente em poder realizar o evento aqui no Brasil, “um país onde o movimento do trabalhador tem se destacado pela proteção de direitos das mulheres e no avanço da igualdade de gênero como um pilar dos direitos dos trabalhadores e da justiça social e econômica”.