Firefox Quantum: o que mudou no novo navegador da Mozilla?
29/11/2017
Firefox ganhou uma repaginação quase total, a maior em 10 anos, que fez o navegador da Mozilla funcionar mais rápido, mas consumindo menos memória do aparelho.
Chamada de Firefox Quantum e apresentada recentemente, a nova versão do navegador teve 75% de seu código alterado de alguma forma para apresentar melhorias em:
Desempenho;
Design e funções;
Navegação privada;
É possível baixar o novo navegador para: computadores, iOS e Android.
Desempenho
O motor do Firefox Quantum, responsável por ler páginas, foi melhorado para carregar sites mais rapidamente. Isso porque agora o navegador consegue explorar os múltiplos núcleos dos processadores de computadores pessoais e dispositivos móveis.
Para mostrar os efeitos dessa atualização, a Mozilla comparou o Quantum com a versão anterior do Firefox e com o Chrome. Conclusão: até duas vezes mais rápido. Em testes realizados pelo G1, o Quantum foi quase 30% mais veloz.
Outro aspecto que mudou foi a arquitetura do Firefox Quantum, que passou a priorizar as abas que estejam executando alguma atividade. Se uma aba estiver fazendo algum download, por exemplo, esse processo passará na frente dos demais. Isso também ajuda o navegador ser mais rápido.
Essa nova característica faz o Firefox consumir até 30% menos memória RAM que o navegador do Google, diz a Mozilla.
Design e funções
A Mozilla também mudou o design do Firefox, reorganizou algumas funções do navegador e adicionou outras.
A área inicial do navegador ficou mais limpa, apesar de continuar mostrando os sites preferidos e páginas abertas recentemente.
Entre as novas ações, a principal novidade é a “Biblioteca", que pode ser acionada por um ícone que simboliza livros em uma estante (ele fica ao lado da barra de pesquisa na internet).
Essa área reúne:
sites favoritos;
capturas de telas;
histórico de páginas;
downloads;
abas sincronizadas (que podem ser abertas em duas máquinas diferentes, caso o usuário faça login);
e links salvos no Pocket.
Outra das novidades é o Pocket, incorporado ao navegador como uma função nativa, ou seja, não precisa de um serviço adicional para funcionar. Comprado pela Mozilla em 2017, o serviço funciona como um arquivo de links. Só que permiti que os usuários posam abrir mais tarde o conteúdo desses links em computadores, smartphones e tablets. Basta que o internauta esteja logado com uma conta Google, por exemplo. Para acessar os textos no celular, não é preciso de conexão à internet. Isso porque o conteúdo é salvo assim que o app inclui a página em seu repositório.
O Pocket também exibe links recomendados com base no assunto das páginas acessadas no navegador, nas contas de usuários seguidos no Twitter e no que postam personalidades seguidas pelo usuário.
Navegação privada
A navegação privativa do Firefox Quantum não registra o histórico de sites visitados, como é de praxe nesse modo seguro, presente em todos os navegadores. Só que o novo browser da Mozilla possui uma nova camada de privacidade. Ela é capaz de bloquear os rastreadores usados por sites para seguir o usuário pela internet --o objetivo deles é descobrir os hábitos das pessoas no mundo virtual para enviar publicidade melhor direcionada.
Segundo a Mozilla, impedir o carregamento desses rastreadores, de algumas propagandas e de alguns scripts permite que as páginas sejam abertas com até 44% de rapidez.
Fonte: G1