Júri Simulado sobre Assédio Moral

13/09/2013


Incentivar, prevenir e informar patrões e empregados sobre as consequências do assédio moral praticado no ambiente de trabalho foi a proposta do Júri Simulado promovido pela Secretaria da Diversidade do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, no auditório da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, dia 11 de setembro.

 

O secretário de Relações do Trabalho e Emprego, Luiz Antonio de Medeiros, saudou a iniciativa: “O assédio moral é ruim e difícil de observar. É bom que o sindicalismo esteja se capacitando para democratizar as relações de trabalho e transformar o ambiente de trabalho em uma coisa boa”.

 

Convidado pelo Núcleo de Assédio Moral do Ministério do Trabalho, a proposta da Secretaria da Diversidade foi sensibilizar e melhorar as formas de relações entre patrões, líderes de setores e empregados, de maneira dinâmica e lúdica, mostrando como é possível prevenir o assédio moral.

 

“Essa é a forma mais criativa para falar do assunto, que muitas vezes é invisível aos olhos. Nós, como entidade sindical, não queremos que as empresas paguem multa, queremos que invistam mais na prevenção, nos seus profissionais e que entendam que nem todas as pessoas estão preparadas para lidar com seres humanos. Queremos respeito e dignidade”, disse a diretora do Departamento Social e Previdenciário, Cleonice Caetano. 

 

O Sindicato é pioneiro nesse tipo de ação e já realizou outros júris com temas diversos.

 

 

 

 

Assédio moral

São atos cruéis e desumanos que caracterizam uma atitude violenta e sem ética nas relações de trabalho, praticada por um ou mais chefes contra seus subordinados.

A vítima de um assédio pode, antes de tudo, tentar:
-Conversar com o próprio assediador e expor que aquilo que ele está fazendo é ruim. 

-Caso não resolva, avisar a área de recursos humanos da empresa.

 

E se também não for resolvido, é preciso:
-Anotar todas as humilhações sofridas.
-Procurar ajuda dos colegas que testemunharam o fato ou que, também, sofrem humilhações.
-Procurar o Sindicato e relatar o problema.
-Buscar apoio junto ao Núcleo de Assédio Moral no Ministério do Trabalho e Emprego.

 

Mais informações: 2121-5908