UGT e sindicatos de policiais federais discutem a segurança pública

24/04/2013

Para discutir a Segurança Pública Nacional e a garantia de direitos trabalhistas aos profissionais da área, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) recebeu o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Civis Federais do Departamento de Polícia Federal do Estado de São Paulo (Sindolfsp), Alexandre Santana Sally, e o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Estado do Espirito Santo (Sinpef), Marcus Firme dos Reis. Ambos fazem parte, também, da presidência da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef). O encontro aconteceu nesta terça-feira, na sede da UGT, em São Paulo.
 
Na ocasião, a operativa da UGT ouviu o relato dos presidentes dos sindicatos acerca das situações enfrentadas, cotidianamente, pelos policiais federais e suas dificuldades. Em resposta, o presidente da UGT, Ricardo Patah, lembrou que a UGT é uma entidade plurarista e que seus parlamentares, eleitos por diversos partidos políticos, estão engajados e comprometidos, assim como toda a comunidade ugetista, nas questões que envolvem a Segurança Pública brasileira.
 
“Precisamos aqui, iniciar um estudo para que montemos uma ação que vise a melhoria da qualidade de vida e das condições de trabalho destes polícias, que são agentes fundamentais na garantia da segurança pública da população”. E o Patah fez um convite, “Devemos unir nossos sindicatos que representam os policiais e a federação para que as polícias civis, militares e federais possam trabalhar com mais qualidade, inteligência e colaboração mútua”.
 

O presidente do sindicato dos policiais federais de São Paulo, que também preside a federação da categoria, demonstrou bastante satisfação com a reunião e com a construção da Secretaria de Segurança Pública da UGT.
 

“Recebemos [no final do ano passado] muito apoio da UGT durante nossa greve. A central esteve presente durante este momento, fornecendo apoio logístico e nos auxiliando nas manifestações e nas panfletagens”. E, por esta razão, diz acreditar na significância da criação da secretaria de Segurança Pública da UGT porque, segundo ele, este é um tema que, tradicionalmente, tem sido relegado a segundo plano pelas autoridades e que o interesse desta secretaria é o de estimular as ações preventivas e a comunicação entre as polícias, pois só desta maneira a sociedade poderá viver com mais tranquilidade.
 

Sally afirmou também que a UGT, através desta secretaria, “pode agir de uma forma muito contundente, cobrando isto do governo, porque a população precisa de segurança”.E lembrou que o país vai receber pelo menos dois grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, e que os polícias precisam ter condições mínimas de segurança para atender uma grande quantidade de visitantes, além da população local.