Sindicalista defende criação de frente contra ações do Ministério Público nos sindicatos

16/10/2013


Com a presença de mais de 500 sindicalistas, o presidente do Sindicatos dos Comerciários de São Paulo e da União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah, proferiu na manhã de hoje (16), uma palestra no 22º Congresso Sindical dos Comerciários que está acontecendo em São Pedro, cidade do interior paulista.


Patah falou sobre os desafios e as perspectivas do movimento sindical e do novo momento para os comerciários depois da regulamentação da profissão.


Para o sindicalista, após a regulamentação, o próximo passo é lutar pela implantação de piso nacional, pois não é possível que 12 milhões de comerciários espalhados pelo país tenha um piso diferenciado. E o primeiro passo é buscar a unificação das datas das convenções coletivas.


Ricardo Patah lembrou que o caminho para a unificação das datas base já começou a ser traçado. Isso, em sua opinião, vai fortalecer a categoria como um todo. “Podemos demorar dois ou três anos, mas essa conquista é fundamental para nossa categoria”.


O presidente dos comerciários paulistanos também destacou a necessidade dos sindicalistas formarem uma trincheira para enfrentar o Ministério Público que, contrariando a legislação e a CLT, vem interferindo nas ações dos sindicatos, principalmente na questão do custeio das entidades.


O sindicalista propôs a criação de uma Frente Sindical para questionar o Ministério Público nessas ações. Para Patah, o movimento sindical, como qualquer outra entidade, necessita de recursos para desenvolver suas ações e o que muitos promotores estão fazendo com a exigência de assinatura de TAC (Termo de Ajuste de Conduta), limitando os recursos dos sindicatos, só beneficia os empresários.