17ª Plenária - UGT quer avançar na construção de políticas públicas

30/04/2013

Neste segundo dia da 17ª Reunião Plenária da Executiva Nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), foi apresentado um balanço das atividades da central em todos os estados da federação onde há representatividade ugetista.

 

O encontro que reúne, em São Paulo, presidentes estaduais da central e secretários, assessores e dirigentes sindicais de diversas regiões do Brasil busca pontuar o fortalecimento que a UGT vem conquistando para avançar, nacionalmente, a luta em prol da classe trabalhadora e por uma sociedade mais justa para todos os brasileiros e brasileiras.

 

Diante dessas discussões, um ponto bastante abordado foi à necessidade de a UGT ampliar sua representatividade no mundo político e, assim, avançar na construção de politicas públicas que contribuam para o crescimento do Brasil com melhor distribuição de renda e melhor qualidade de vida.

 

Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, foi enfático em afirmar que a central, hoje terceira maior entidade brasileira, precisa ampliar sua representação política, uma vez que detém em sua composição, um grande numero de parlamentares comprometidos com os ideais e os anseios da classe trabalhadora brasileira.

 

“O movimento sindical e, em especial a UGT, desenvolve diversas ações em prol da classe trabalhadora, mas também pelo crescimento social brasileiro. Contudo na imprensa conservadora só é divulgado a organização da classe trabalhadora quando é para desqualificar a luta”, diz Francisco Pereira (Chiquinho), secretário de Organização e Políticas Sindicais da UGT, que concluiu: “Quanto mais nos envolvermos em ações voltadas para a sociedade, em conjunto com movimentos sociais, por exemplo, melhora a forma com que o sindicalismo é visto pela sociedade”.

 

Dentre as ações a serem desenvolvidas no decorrer de 2013, Ricardo Patah ressaltou que o trabalho ugetista precisa reforçar a unidade de ação entre a UGT os principais atores que protagonizam as lutas da população.

 

Uma central antenada com os problemas da economia nacional

 

Para abordar um tema tão delicado e complexo, que afeta diretamente a população brasileira, o secretário de Assuntos Econômicos da UGT, José Roberto Araújo Cunha Jr., fez uma palestra apontando a situação atual do cenário da economia nacional e a ideia de Gatilho Salarial, implantação de escalada móvel de salário.

 

“Este é um artifício bem vindo em inflação descontrolada, o que não acontece no Brasil. Nossa economia como está, a curto prazo é importante para reajustar os salários, mas a longo prazo o gatilho é cruel uma vez que vai aumentar os valores e essas custas serão repassadas ao consumidor, no final das contar a classe trabalhadora será prejudicada”, explica Cunha.

 

Segundo Patah, UGT não vai assumir a defesa do “Gatilho Salarial”, até para evitar que a inflação se descontrole. “Como o professor Cunha ressaltou, é possível enfrentar a inflação de outras maneiras, portanto esse será nosso foco”.