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Os comerciantes da 25 de Março, ambulantes e camelôs aproveitam a estação mais quente do ano para faturar. Durante o verão, Vitoria Fiorentino, gerente da LDM Ventiladores, disse que vende até 90% mais. "O modelo que mais sai é o básico, de 60cm de diâmetro. Mas também vendemos bastante o mini ventilador, que o pessoal coloca na mesa do escritório", diz ela, que tem vários espalhados pelo balcão - todos ligados para combater o calor de 37 graus na região central de São Paulo.

Teresa Mizeguchi também aproveita a época para inovar e incorporar ao artesanato de madeira dois tipos de leque: um simples e outro pintado à mão. Ela tem uma barraquinha onde expõe colheres de pau, copinhos e outros apetrechos de madeira na Avenida Paulista e garante que o ponto é bom: "muitos turistas passam por aqui e acabam levando o leque pra continuar o passeio sem sofrer tanto", conta ela, que também tem muitos clientes que trabalham pela região e acabam levando o produto para vencer o calor na hora do almoço.

Teve gente que até mudou de ramo com a chegada do verão. Seu Zé Batista, vendedor ambulante de bebidas há mais de 10 anos, decidiu investir no mercado de leques e ventiladores portáteis neste último. Ele garante que o faturamento subiu: "antes tinha muita concorrência. Hoje é praticamente só eu e mais alguns gatos pingados por aí", explica ele, que costuma expôr na Praça da República, em São Paulo. Apesar do dinheiro no bolso entrar com mais facilidade, ele diz que prefere um clima mais ameno: "esse sol na cabeça mata a gente", brinca. E quando começar a chover todo dia, seu Zé? "Aí a gente começa a vender guarda-chuva!", diverte-se. Desse jeito, nunca tem tempo ruim.

Fonte: IG