Sindicato fortalece a luta LGBT por direitos iguais e respeito a diversidade sexual

03/06/2013


Com carro de som e muita energia positiva, o Sindicato dos Comerciários de São Paulo, filiado à União Geral dos Trabalhadores - UGT, participou de mais uma edição da Parada do Orgulho Gay. Em seu 17 ano, o evento que teve como tema principal "Para o Armário Nunca Mais" e reuniu milhões de pessoas que percorreram a Avenida Paulista e a Rua da Consolação, neste domingo (2), de muita chuva e frio para pedir respeito à orientação sexual de cada pessoa. 

 

Autoridades políticas, artistas ou militantes anônimos novamente levaram à debate nacional os principais problemas enfrentados pelo público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), por meio realização de um dos principais eventos cidade de São Paulo, perdendo financeiramente apenas para a Fórmula 1, mas superando em número de participantes. 

 

Cleonice Caetano Souza, diretora de Assistência Social e Previdência do Sindicato ressaltou que a cada ano o público e a sociedade estão respeitando mais a diversidade, assim o Sindicato dos Comerciários está protagonizando mudanças fundamentais para o fortalecimento da luta pelo fim da discriminação e da homofobia. 

 

Segundo Rosilania Correia Lima, diretora do Sindicato dos Comerciários, a luta comerciária em prol da erradicação da homofobia e de qualquer tipo de discriminação se dá, e muito, pela visão de Ricardo Patah, presidente do Sindicato. "Eu quero parabenizar o presidente Patah que por mais um ano colocou um trio elétrico na rua fortalecendo a luta LGBT, por entender que avançar com direitos para homossexuais é avançar com os direitos da categoria comerciária, que atualmente é a segunda profissão que mais emprega o público gay, ficando atrás somente do setor de beleza", explica a sindicalista.

 

Trabalhadores e trabalhadoras do comércio também participaram da Parada e, alguns que se inscreveram previamente no sindicato, puderam acompanhar as manifestações de cima do caminhão de som dos Comerciários.

 

Para Paula de Albuquerque Godói, o Sindicato tem que apoiar a luta LGBT mesmo, pois preconceito ainda esta enraizado na cultura nacional, mas com o passar do tempo vai amenizando e a Parada é uma ferramenta importante nessa luta. 

 

O comerciário Alexsander de Paula espera que nos próximos anos as pessoas tenham menos preconceitos e aceitem mais a opinião de cada um. "Acho fundamental a participação do sindicato nessa luta, pois mostra que a cabeça da luta comerciária é a favor de construirmos uma sociedade livre de preconceitos".

 

Fabio de Oliveira, que também trabalha no comércio comentou que este ano o evento foi maravilhoso e, como em todas as edições, levou as pessoas a repensar sobre a diversidade sexual e o preconceito sofrido pelo público gays, contudo, espera que daqui para frente a sociedade seja realmente para todos e que, acima de tudo, seja livre de qualquer tipo de discriminação.