UGT defende adicional de periculosidade para policiais das fronteiras
14/06/2013
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) apoia a luta dos policiais federais, rodoviários federais e auditores da receita federal do Brasil que pressiona o Congresso Nacional para aprovação do Projeto de Lei 4264/12, que um adicional de periculosidade na remuneração para estes ocupantes de cargos efetivos em localidades estratégicas vinculadas à prevenção, controle, fiscalização e repressão dos delitos nas fronteiras.
O presidente da UGT, Ricardo Patah disse que é um absurdo a forma com que o governo vem tratado estes trabalhadores. “Nada melhor para um país do que ter suas fronteiras resguardadas. Apoiamos integralmente todas as reivindicações dessa categoria tão desvalorizada e extremamente importante para nossa sociedade tanto para inibir a entrada de drogas, quanto para impedir a saída de nossas riquezas de forma ilegal. É fundamental que se aprove este e todos os projetos que oferecem melhorias e garantias para estes policiais”.
O vice-presidente da UGT, deputado Ademir Camilo (PSD-MG) disse que a valorização é necessária desses trabalhadores que exercem atividades estratégicas para defender o país. “Esse adicional é de suma importância para a carreira desses profissionais que protegem nossa população, nossas fronteiras. Então, nada mais justo do que investir nessas pessoas que passam em um concurso e deixam seus estados, suas famílias em defesa da nação”. Ademir acrescentou que a policia federal já está sendo prejudicada, pois foi uma das categorias não tiveram aumento de salário do ano de 2012 para 2013.
O vice-presidente da Federação dos Policiais Federais, Luís Antônio Boudens defende não só a aprovação deste projeto, mas de vários outros que tramitam na casa que tratam da aposentadoria especial, da lei orgânica e da reestruturação do plano de carreira e salário da categoria. “No caso do plano de carreiras e salários estamos tentando resgatar a estrutura que tínhamos há 10, 12 anos. Com certeza com o apoio da UGT teremos sucesso na aprovação dessas nossas pautas que tramitam aqui no Congresso”.
