Mercado pet dribla a crise econômica

23/04/2015


A relação do brasileiro com seus animais de estimação deve ser mais forte do que a crise econômica. O Brasil é a sétima economia do mundo, mas ostenta a segunda posição no mercado pet global, atrás dos Estados Unidos. Apesar de o setor prever para 2015 pequena desaceleração em relação à expansão de 8% do ano passado, o investimento deve seguir aquecido. Duas gigantes globais têm novas fábricas de rações em diferentes fases de desenvolvimento, uma das líderes no varejo especializado pretende ampliar o número de lojas em mais de 30% e até a Marfrig está apostando nos pets (leia mais abaixo).

 

Entre os investimentos industriais, a americana Mars, líder em alimentos para pets no País com as marcas Pedigree (para cães) e Whiskas (gatos), está com o projeto mais adiantado. A empresa vai inaugurar em 2016 uma unidade de R$ 140 milhões em Ponta Grossa (PR) para ampliar sua produção no Brasil em 35%. "Temos uma crença inabalável que, apesar de altos e baixos, o setor de pets é bastante promissor", afirma João Carlos Rapacci, presidente da divisão de pets da Mars.

 

A Nestlé Purina, principal concorrente da Mars, também considera ampliar sua produção. A empresa poderá anunciar, até o fim do ano, a ampliação em sua capacidade de fabricação de rações. A divisão da Nestlé dedicada à alimentação animal domina 16% deste mercado no País, que movimenta R$ 11 bilhões ao ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). As fatias da Mars são de 44% (rações de gatos) e 29% (cães), segundo dados de mercado.

 

Fonte: Estadão