Sindicato debate diversidade e inclusão de jovens com ou sem deficiência

04/07/2013

A Secretaria da Diversidade do Sindicato dos Comerciários de São Paulo promoveu um Seminário para discutir a diversidade e inclusão de jovens profissionais com ou sem deficiência no mercado de trabalho. O evento aconteceu, na tarde do dia 04 de julho, no auditório da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), localizado à Rua Martins Fontes, 109.

 

Atuante em ações que promovem a inclusão de pessoas com deficiência, a Entidade Sindical foi saudada pelo atual Superintendente do Trabalho, Luiz Antonio de Medeiros, por ações de inclusão na história do comércio. “Não basta ser grande, tem que ser atuante. E é com esse orgulho que recebo e acompanho o Sindicato dos Comerciários de São Paulo nas lutas em prol da inclusão. Acompanhei lutas como o da Camisaria Colombo, no qual incluiu negros no mercado de trabalho. Hoje continua na briga por inclusão, não só do negro, mas também, da mulher, da pessoa com deficiência e do jovem”, disse Medeiros.

 

“É importante que as pessoas se sintam valorizadas e incluídas. Sinto-me feliz de participar de ações que ajudam neste processo e, também, de ver outros sindicatos trilhando o mesmo caminho. Sabemos que a realidade ainda é dura, por ter empresas que ainda hesitam em contratar os jovens, mas a luta é incessante. Não podemos parar”, disse José Gonzaga da Cruz, vice-presidente do Sindicato dos Comerciários.

 

A diretora do Departamento Social e Previdenciário, Cleonice Caetano, deixou sua mensagem para a juventude e para as empresas que contratam esses jovens. “Sabemos que muita coisa precisa ser feita. Todos esses jovens presentes são provas vivas de que esse trabalho está dando certo. Parabenizo também os parceiros que nos ajudam a fazer com que essa juventude consiga ter todas as oportunidades que o mercado de trabalho oferece, tornando-se adultos responsáveis”.

 

 

 

As jovens aprendizes deram testemunhos sobre suas experiências. “A cada dia aprendo mais com meu trabalho. Hoje já sei que tipo de profissional quero ser, jornalista” disse a jovem Stephanie.

 

Já Marcela alertou: “Gostaria que parassem de julgar os deficientes como incapazes de desenvolver alguma atividade. Somos muito mais capazes, do que vocês pensam.

 

Após a mesa de abertura, a programação continuou com palestras sobre contratação de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, norma regulamentadora e reabilitados do INSS.