UGT mobiliza filiados e entra em ação de combate ao Aedes aegypti junto à prefeitura de SP

23/03/2016

No combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) recebeu em sua sede, no centro da capital paulista, nesta quarta-feira, 22/03, a Subprefeitura da Sé, que em parceria com a Secretaria Municipal, vem mobilizando instituições e a população com o objetivo de construir ações que dissipem a proliferação do Aedes aegypti.

 

A UGT, em parceria com seus sindicatos filiados, já entrou nessa campanha de combate ao mosquito. São comerciários, padeiros, motoboys e diversas categorias que estão unidos para o extermínio desse transmissor de doenças. Segundo dados da subprefeitura da Sé, a região central de São Paulo tem sido um foco muito elevado desses mosquitos e o presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, faz um apelo que todos se juntem em torno dessa causa.

 

“Nessa primeira reunião tivemos algumas diretrizes, que é montar uma grande equipe de sindicalistas que irão às ruas para conscientizar a população sobre as condições e a importância do combate à dengue, o zika vírus e a chikungunya. Vamos usar as estruturas dos nossos sindicatos para informar a população e a prefeitura de SP irá contribuir com cursos para formar agentes multiplicadores preparados para orientar”, informa Isabel Kausz, Secretária da Mulher do Sindicato dos Comerciários de SP.

 

Essa ação também terá como aliado o núcleo estadual de SP dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), programa das Nações Unidas que tem entre suas metas, melhorar a qualidade de vida e saúde das pessoas. Como articuladora desse movimento na UGT, Cristina Palmieri, coordenadora do Comitê de Sustentabilidade da instituição, ressalta que esse é um problema que atinge a todos, e é preciso lutar pela prevenção, para termos o controle dessa situação, que está crescendo de forma desordenada.

 

O ODS 3, especificamente, assegura saúde e bem-estar para todos. E é em prol dessa causa, que o movimento ODS entra para se unir. “Há necessidade de cada um de nós de sermos um ator, um protagonista no combate desse mosquito. estamos vulneráveis. O que nós, juntos, podemos fazer para minimizar esse impacto e não sermos atingidos? Temos que pensar no bem-estar social”, frisa Cris Palmieri.

 

Adriano Palmieri, engajado no movimento da juventude, vê como essencial a união de todo mundo. “Cada vez mais a gente está vendo que não dá para viver em desarmonia com a natureza, então se não cuidarmos da nossa saúde, como por exemplo o combate à dengue, como vai ser? Meu vizinho pode estar com foco de proliferação do mosquito. Então tanto ele, como a comunidade e todas as organizações devem unir forças e não olhar apenas o seu lado, mas sim, olhar para o próximo. Cada vez mais terá mais pessoas, cada vez mais, menos recursos, então se não aprendermos a dividir e multiplicar, não vai para a frente”, acentua.

 

A próxima fase das ações está marcada para 1º de abril, também na sede da UGT, em SP.

 

Mariana Veltri – imprensa UGT