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Nas primeiras horas da manhã deste dia 25 de novembro, o Sindicato dos Comerciários de São Paulo e a União Geral dos Trabalhadores (UGT) iniciaram o Dia Nacional de Lutas na Casas Bahia que, além de ser considerada uma das maiores empresas do varejo no País, é um palco importante na luta da categoria comerciária. 

A ação aconteceu em frente à loja da Praça Ramos de Azevedo - local onde já sediou  outro gigante, o Mappin -  e  por quase duas horas freou as compras das pessoas que estavam aproveitando o dia de Black Friday da rede, naquele momento, para protestar contra a retirada de direitos trabalhistas e previdenciários.

Varias categorias se mobilizaram em todo País nas primeiras horas de trabalho 

 “O início das ações nas primeiras horas de trabalho é uma forma de conscientizar as pessoas para este grande dia de luta. Aproveitando o ensejo da Black Friday, onde as lojas estão cheias de trabalhadores e consumidores, afirmamos o posicionamento do nosso sindicato que é totalmente contrário às reformas que retiram os direitos trabalhistas e previdenciários”, disse Josimar Andrade, diretor dos comerciários de São Paulo. 

A manifestação faz parte do Dia Nacional de Lutas, promovido pelas centrais sindicais  e tem como objetivo conscientizar a população para as medidas do governo que retiram direitos dos trabalhadores, aposentados e diminuem recursos para saúde e educação. 

“O que querem fazer com o povo brasileiro é um roubo de nossos sonhos, da saúde e da vida. É importante que, com essas ações nacionais, consigamos alterar a agenda que prepara uma previdência para tirar direito do trabalhador. Não podemos permitir. Vamos lutar para impedir esse tipo de mazela”, disse Ricardo Patah, presidente dos comerciários de São Paulo e da UGT.  

Após a ação na loja, a militância do Sindicato e da UGT se concentraram no Viaduto Santa Efigênia com outras centrais sindicais para o grande ato do Dia Nacional de Lutas, Paralisações e Protestos.