Fast Shop apresenta proposta, mas comerciários rejeitam

02/05/2014


Dez dias após os trabalhadores da Fast Shop cruzarem os braços, o Sindicato dos Comerciários de São Paulo reuniu-se com os representantes da empresa em busca de solução para atender as demandas apresentadas pelos trabalhadores da loja.


No dia 28 de abril, os representantes da loja disseram que não será possível o reajuste do vale-refeição, que atualmente é de nove reais, mas que a empresa fechará convênios (descontos) com os restaurantes na região em que as lojas estão localizadas. Já a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), a empresa aceitou assinar o acordo com o Sindicato e concordou em antecipar a primeira parcela, que seria para 2015, ainda no segundo semestre de 2014.

 


Em assembleia com os trabalhadores no dia 30 de abril, a Entidade Sindical apresentou as propostas colocadas pela empresa e ambas foram rejeitadas pelos comerciários. O Sindicato, novamente, irá se reunir com a Fast Shop, a fim de obter avanços a favor dos trabalhadores.

 


Também foi formada uma comissão com os comerciários presentes na assembleia a fim de solucionar as demais reivindicações.

 

 

 

 

 

 

 

 

Trabalhadores cruzam os braços
O Sindicato dos Comerciários de São Paulo apoiou os trabalhadores em uma mobilização em frente à sede da Loja Fast Shop no dia 18 d abril.  Os empregados cruzaram os braços em protesto ao abuso patronal. Junto com os comerciários, o Sindicato elaborou uma pauta e apresentou à Fast Shop as seguintes reinvindicações:
- reajuste do vale-refeição
- fim do assédio moral
- regularização do banco de horas
- PLR (Participação nos Lucros e Resultados)
- fim da obrigatoriedade da venda casada ou garantia estendida