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O Sindicato dos Comerciários de São Paulo realizou, nos dias 15 e 16 de março, um grande ato em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras da Joli, materiais de construção. As ações aconteceram na loja da Avenida Guarapiranga, na zona sul da cidade e na Avenida Jacu-Pêssego, zona leste e foi motivada pelo desrespeito que da empresa em cumprir a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e pela intransigência em não dialogar com a classe trabalhadora.

Entre as irregularidades que o Sindicato denunciou, a Joli vem realizado descontos indevidos em folha de pagamento, obriga funcionários a trabalhar 1h40 a mais por dia para compensar folga que é considerada um direito garantido em Convenção Coletiva, não repassou reajuste salarial de 9,90% e não pagou o retroativo, praticou sem fundamento jurídico demissão por justa causa, tem sanitários e refeitórios sem condições de uso, não abona atrasos ou faltas mesmo que seja apresentado atestado médico, e tenta criminalizar as ações e mobilizações do sindicato, o que caracteriza prática antissindical.

As ações aconteceram simultaneamente em lojas da Joli em Osasco. Segundo Josimar Andrade, diretor de Relações Sindicais, esse é um problema que é recorrente e que vem acontecendo em toda a rede Joli.